O primeiro ato que configurou perseguição foi na escolha do local que o grupo de Marcos Miranda escolheu. A polícia disse que não tinham como dar suporte para as duas convenções no mesmo dia, a pedido da chapa do candidato da situação, Roberto Costa.
O candidato da situação, que é base do governo, inclusive é deputado estadual, está em desespero por conta do crescimento absurdo do candidato de oposição na cidade.
Marcos Miranda aceitou o pedido e mudou a convenção para o dia seguinte, tendo prejuízos financeiros, por conta de estar com sua estrutura toda mobilizada já, desde quando o local deu aceite.
Marcos Miranda, um empresário forte, que tem experiência política e despertou, ao juntar-se com o grupo Zé Vieira, a paixão das pessoas. “Nós não vamos nos curvar nem nos intimidar por causa de ameaças a ninguém. Temos Deus e o Povo do nosso lado.
Após esse episódio, no dia da convenção, de manhã cedo, toda a estrutura contratada do candidato Marcos Miranda, foi perseguida.Um ônibus que levava 50 pessoas da oposição a atual gestão foi perseguida em Bacabal e colocado na parede, como se fossem todos bandidos, pessoas de bem, que foram paradas e humilhadas pela polícia.
Começou logo cedo pela casa do ex-prefeito Zé Vieira, que recebia algumas pessoas dando apoio à decisão, onde alocaram logo duas viaturas. Nunca se viu tanto policiamento na cidade como ontem, na verdade, todo o efetivo, estava simplesmente perseguindo o candidato Marcos Miranda.
Foram apreendidas várias motos que voluntariamente estavam se manifestando acerca do candidato, visto que entenderam que ele foi injustiçado, e a polícia fez “baculejo”, vistoria em motos, em carros, na busca de apreender, intimidar. Segundo o subcomandante Capitão Ferreira, não encontrou absolutamente nada.
Como se não bastasse tudo isso, o ônibus acompanhando a comitiva da pré-candidata a vereadora Damiana que vieram de um povoado chamado Brejinho, tradicional da região, com pessoas simples e bem e humildes, foram colocadas contra parede, revistadas individualmente.
Segundo Damiana, “as pessoas sentiram muita pressão, se sentiram intimidadas, mas em momento algum, nós vamos deixar de lutar para escolher o que nós podemos escolher que são os nossos governantes.”
Eram pessoas do povo que estavam exercendo o seu papel de cidadania ao escolher ouvir o candidato da oposição.
“O papel da oposição, o que nós estamos fazendo aqui hoje na convenção é exatamente mostrando que estamos vivendo uma democracia. Esse é o nosso papel hoje, escolher nomes e dar opção de nomes às pessoas, sem perseguição de ninguém, porque é um direito constituído no nosso país”, afirma o Deputado Federal e Ministro Juscelino Filho.